Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) os índices de vacinações no Brasil atingiram o menor patamar nos últimos 24 anos, justificado pela despreocupação com as doenças da população, comprometendo e preocupando o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A vacina é a principal estratégia para reduzir a exposição aos agentes infecciosos ou mesmo para reduzir a gravidade de uma doença inicial, fugindo de uma escolha pessoal e pensando em seu coletivo, tornando-se pauta de saúde pública.

Afinal, qual a composição de uma vacina? E como irá atuar?
As vacinas são produzidas com microrganismos do agente infeccioso, com uma porcentagem enfraquecida ou praticamente inativa sendo introduzidas no ser humano, gerando uma reação ao nosso sistema de defesa Imunológica um pouco mais lenta.
Ou seja, dessa forma ao segundo contato com a doença o sistema Imune terá uma memória do agente, produzindo um combate mais rápido e eficaz comparado ao contato anterior com o microrganismo, excluindo possibilidade de uma patologia grave.

As vacinas são seguras?
São consideradas totalmente seguras, pois antes mesmo de chegarem até a população as vacinas passarão por diversos anos de estudos e testes, envolvendo avaliações rígidas e rigorosas pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) desenvolvendo relatórios indicando os benefícios e os possíveis malefícios da introdução de determinada vacina.

Vacinas indicadas para cada fase da vida:
O ministério da Saúde possui um calendário de vacinação, onde contempla recém-nascidos, crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Essas vacinas devem ser seguidas corretamente, para que não haja a possibilidade de uma contaminação no futuro, além da importância para a população no todo.

O que é preciso para vacinar-se:
Toda a população Brasileira tem direito garantido de vacinar-se, além de ser gratuito basta comparecer a um posto de saúde próximo de sua casa com o cartão de vacinação, para que dessa forma seja verificada a necessidade da inserção da vacina.

Quais as consequências de não me vacinar?
Dificilmente a vacinação irá atingir 100% da população, mas quanto maior for o número de pessoas vacinadas, maior será a proteção, até mesmo aos não vacinados, porém continuarão totalmente expostos.
Além de ser prejudicial aqueles que não utilizam esse meio de prevenção, as pessoas tornam-se suscetíveis, pois os agentes locomovem-se e multiplicam-se com mais facilidade, afetando diretamente em pessoas que não podem por algum motivo usufruir da vacina, seja por alguma contraindicação ou por não fazer parte do grupo de risco.
Atente-se ao seu calendário de vacinas e contribua para uma saúde coletiva de qualidade. 
 

 

17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram em suicídio. 32 é o número de pessoas que se suicidam por dia no país. É preciso falar sobre suicídio para que ações preventivas aconteçam.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 9 em cada 10 casos de suicídios poderiam ser prevenidos. Por isso a importância da conscientização de que as pessoas devem buscar ajuda.

Segundo a Psicóloga Simone Padilha, há diversas questões envolvendo as causas do suicídio, e aqueles que acabam por vezes tentando são discriminados e julgados pela sociedade em geral.

Os pacientes atendidos por ela são de diversas faixas etárias, desde crianças até adultos. A maior demanda normalmente são homens, devido ao quadro de ansiedade em poder cumprir com suas obrigações impostas pela sociedade. Seguido pelos adolescentes que sofrem pelo imediatismo e conflito com familiares. Já as mulheres a procuram devido à cobrança de dar conta da carreira, filhos, esposos e dos afazeres domésticos.

Segundo ela, guardar todos esses conflitos, gera raiva, frustração, vergonha, culpa, depressão e ansiedade, levando ao sofrimento interno.

Pacientes que tiveram pensamentos suicidas e conseguiram se recuperar e aprender a viver novamente relatavam que não se sentiam mais vivos, e os pensamentos vem por fatores do adoecimento da saúde mental, onde não estimula mais hormônios saudáveis, por isso a necessidade de acompanhamento com Psicólogo, para aprender administrar todos os pensamentos e dificuldades de compressão da vida.

 

Como identificar

Devem-se observar mudanças de bruscas no comportamento, por exemplo:

Por exemplo:

  • Isolamento, evita se relacionar com as pessoas;
  • Apresenta quadro de violência ou uso de drogas;
  • Pesquisas relacionadas ao suicídio;
  • Comenta sobre tirar a própria vida;
  • Algo que insinue despedida, como carta ou mensagem.

Pode também estar vinculado com alguns transtornos envolvendo a saúde mental como depressão, esquizofrenia e dependência química.

 

É possível evitar?

Sim, é possível. Pode ser através de ajuda preventiva ou socorro diante de uma crise. Essa ajuda pode vir de pessoas próximas, de organizações voluntárias como o CVV (Centro de Valorização a Vida), que se dedicam à prevenção do suicídio ou através de profissionais.

Todos meus pacientes conseguiram com acompanhamento psicológico e psiquiátrico melhorar sua saúde mental e viver de forma saudável e aprenderam que a vida pode dar muito errado, mas ter a resiliência para recomeçar quantas vezes for necessário, e não desistir da vida”.

“Vencer o estigma, promover atitudes positivas da comunidade em relação aos portadores de transtornos mentais e estimular a procura pelo tratamento são atitudes e questões urgentes da saúde pública, procure um Psicólogo e Médico Psiquiatra se estiver com os pensamentos de tirar a vida”.

 

O CVV atende voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. Ligue 188

O que é o sarampo?

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, grave que pode ser transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida através de vacina, que está disponível através do Sistema Único de Saúde (SUS). A doença pode ser contraída por pessoas de qualquer idade.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil recebeu em 2016 o registro de eliminação da circulação do vírus do sarampo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Recentemente o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima (200 casos confirmados e 2 mortes) e Amazonas (263 casos). Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.

 

Sintomas

Principais sinais:

  • Febre alta, acima de 38,5°C;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas, e, em seguida, se espalham pelo corpo;
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Conjuntivite;
  • Manchas brancas que aparecem na mucosa, que antecede de 1 a 2 dias antes do aparecimento das manchas vermelhas.

 

Conheça os sintomas do sarampo por período

Período de infecção: dura cerca de sete dias, onde surge a febre, acompanhada de tosse seca, coriza, conjuntivite e fotofobia. Do 2° ao 4° dia desse período, surgem as manchas vermelhas.

Remissão: caracteriza-se pela diminuição dos sintomas, com declínio da febre. A erupção na pele torna-se escurecida e, em alguns casos pode ocorrer descamação.

Período toxêmico: o sarampo compromete a resistência e pode facilitar a ocorrência de superinfecção viral ou bacteriana. Por isso, são frequentes as complicações, principalmente nas crianças.

Caso ocorra febre por mais de três dias, após o aparecimento das erupções, pode ser um sinal de alerta, pois pode indicar o aparecimento de complicações, sendo as mais simples: infecções respiratórias; otites; doenças diarreicas e neurológicas.

 

Como ocorre a transmissão?

A transmissão do sarampo ocorre de forma direta muito parecida com a gripe, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Por isso, o alto poder de contágio. A transmissão ocorre de quatro a seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento das erupções.

 

Prevenção

A prevenção contra a doença é feita através da vacinação. Neste ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo será realizada entre 6 e 31 de agosto, sendo o dia 18 de agosto o dia de mobilização nacional - o 'Dia D'.

 

Quem pode tomar a vacina?

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade: uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral).

Crianças de 5 anos a 9 anos de idade que perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente: duas doses da vacina tríplice.

Para adolescentes e adultos até 49 anos:

  • Pessoas de 10 a 29 anos  -  duas doses da vacina tríplice 
  • Pessoas de 30 a 49 anos  - uma dose da vacina tríplice viral

Quem comprovar a vacinação contra o sarampo conforme preconizado para sua faixa etária, não precisa receber a vacina novamente.

A vacina é disponibilizada gratuitamente em mais de 36 mil salas em todo país através do SUS.

 

Quem não pode receber a vacina:

  • Casos suspeitos de sarampo
  • Gestantes - devem esperar para serem vacinadas após o parto
  • Menores de 6 meses de idade
  •  Pessoas Imunocomprometidas (com doenças que abalam fortemente o sistema imune)

 

Não lembro se tomei a vacina. Devo tomar?

Caso não tenha a carteira de vacinação e não sabe se tomou a vacina ou não, ou se teve a doença no passado, vale tomar a vacina novamente.

 

A vacina tem reforço?

Não. Duas doses valem para a vida inteira. Quem já teve a doença também está protegido.

 

Tratamento

Não existe tratamento específico para o sarampo. É recomendável a administração da vitamina A em crianças que tenham a doença, reduzindo a chance de casos graves e fatais.

Para os casos sem complicação, manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Muitas crianças necessitam de quatro a oito semanas para recuperar o estado nutricional que apresentavam antes do sarampo. Complicações como diarreia, pneumonia e otite média devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde

O que é Hipertensão?

Ter Hipertensão, ou pressão alta, é apresentar, sistematicamente, a pressão arterial igual ou maior que 14 por 9.  Existem vários motivos para e elevação da pressão, mas o principal acontece porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. 

A Hipertensão é muito comum, atinge uma em cada quatro pessoas adultas. Estima-se que atinja em torno de, no mínimo, 25 % da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil.

 

Diagnóstico da Hipertensão

O diagnóstico da hipertensão é feito a partir da medida da pressão arterial e deve ser realizada em toda avaliação médica, por qualquer profissional de saúde devidamente capacitado. Isso é fundamental para o diagnóstico da doença e para o acompanhamento do tratamento da pressão arterial.


A gravidade da doença:

Anualmente, quase trezentas mil pessoas morrem no Brasil de doenças cardiovasculares, mais da metade decorrente da pressão alta. 

A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

A pressão alta é grave, também, por ser uma "inimiga silenciosa", pois muitas vezes o paciente não sente nenhum sintoma.


As consequências da pressão alta podem ser evitadas, desde que, os hipertensos sejam diagnosticados e mantenham-se em tratamento.

 

Confira os 10 mandamentos da Sociedade Brasileira de Hipertensão para ficar longe da doença:

  1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano;
  2. Pratique atividade física diariamente;
  3. Mantenha o peso ideal;
  4. Adote uma alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes;
  5. Reduza ou elimine o consumo de álcool;
  6. Abandone o cigarro; nunca pare o tratamento;
  7. Siga as orientações do seu médico;
  8. Evite o estresse;
  9. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer;
  10. Ame e seja amado.

 

Dia de Prevenção e Combate à Hipertensão

No dia 26 de abril deste ano, acontece a campanha prevenção e combate à hipertensão, reunindo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, Cardiologia e Nefrologia, e a Federação Nacional das Associações de Portadores de Hipertensão Arterial.
Serão realizadas por todo pais atividades de medição da pressão arterial, ações educacionais e promoções de atividades físicas.

 

Fontes: SBH, Hospital Sirio Libanes, UNICAMP

Ministério da Saúde informa que serão vacinadas 54,4 milhões de pessoas, que pertencem a grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. O Dia D de mobilização nacional será 12 de maio de 2018

O Ministério da Saúde, em conjunto com os estados e municípios, realiza a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A mobilização começa no dia 23 de abril de 2018 e seguirá até 1º de junho, sendo sábado (12 de maio), o dia de mobilização nacional. Ao todo, deverão receber a vacina 54,4 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, que serão entregues em etapas aos estados.

O anúncio da campanha de vacinação contra gripe deste ano foi feito em coletiva pelo ministro da Saúde, Gilberto Occhi, nesta quarta-feira (18). O Ministério da Saúde está assegurando vacina para 100% do público-alvo da campanha.

O grupo prioritário da campanha são pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional.

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

O Ministério da Saúde alerta para que as pessoas se vacinem dentro do prazo da campanha para evitar gripe e seus possíveis agravamentos. É preciso que todos estejam devidamente protegidos antes do inverno chegar, já que a vacina precisa de 15 dias para garantir a proteção.

No dia 12 de maio, quando ocorre a mobilização nacional, estarão abertos 65 mil postos de vacinação, sendo 37 mil de rotina e 28 mil volantes, com envolvimento de 240 mil pessoas. Também estarão disponíveis, para a mobilização, 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS, (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Neste ano, apenas a cepa da influenza A (H1N1) não foi alterada: A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09; A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2); e B/Phuket/3073/2013.

 

Distribuição de Doses

Desde o dia 9 de abril, as doses adquiridas pelo Ministério da Saúde estão sendo distribuídas aos estados, que são responsáveis pelo repasse aos municípios para a realização da campanha. Até o dia 20 de abril, 17,2 milhões de doses terão sido enviadas aos estados, representando 41% da entrega da campanha. No total, oito remessas de doses foram programadas para o envio até o dia 25 de maio, totalizando 100%.

A distribuição do imunobiológico é feita em etapas, de acordo com a capacidade de armazenamento das vacinas nos estados e municípios. O cronograma de entrega das vacinas segue critérios técnicos, como incidência de casos e óbitos e logística de distribuição para áreas de difícil acesso. O Ministério da Saúde considera que os estados devem priorizar o envio de vacinas aos municípios com maior incidência da doença.

 

Campanha

Neste ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza terá como padrinho, o ex-jogador de futebol Pelé, que vai convocar todos os públicos a se vacinarem. A campanha publicitária começa a ser veiculada no próximo domingo (22/04) e continua até o final da mobilização nacional. Com o slogan, “Entre para o time da saúde. Vacine-se contra a gripe e fique protegido”, o Rei do Futebol faz um convite para o grupo prioritário se proteger contra a gripe. A campanha publicitária será exibida em TV aberta, rádio, nos meios impresso (jornais e revistas), mídia exterior (busdoor, placas em ruas e avenidas, abrigo de ônibus, metrô), no meio online (internet e com ações nas redes sociais).

 

Prevenção

A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

 

Reação Adversa

Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos costumam passar em 48 horas.  A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações. 

 

Medicamento

O uso do antiviral Oseltamivir (Tamiflu) está indicado para os casos de síndrome respiratória aguda grave e casos de síndrome gripal com condições e fatores de risco para complicações, de acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza 2015, do Ministério da Saúde. No caso de pacientes com síndrome gripal, sem condições e fatores de risco para complicações, a prescrição do fosfato de Oseltamivir deve ser considerada por avaliação clínica. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.

Todos os estados estão abastecidos com o medicamento e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Desde o início deste ano, foram enviados 7,3 milhões de unidades do medicamento Oseltamivir aos estados, que estão devidamente abastecidos. Cabe aos estados, Distrito Federal e os municípios a responsabilidade pelo armazenamento, distribuição e dispensação do medicamento.

 

Casos Da Doença 

Em 2018, até 14 de abril, foram registrados 392 casos de influenza em todo o país, com 62 óbitos. Do total, 190 casos e 33 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 93 casos e 15 óbitos. Ainda foram registrados 62 casos e 6 óbitos por influenza B e os outros 47 casos e 8 óbitos por influenza A não subtipado.

No mesmo período de 2017, foram registrados 394 casos e 66 óbitos por influenza no país. Desse total, 25 casos e 7 mortes foram por H1N1; 244 casos e 30 óbitos por H3N2; 81 casos e 24 óbitos por influenza B; e 44 casos e 5 mortes por influenza A não subtipada. Em todo o ano de 2017, foram registrados 2.691 casos e 498 óbitos por influenza. 

O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A OMS estima que cerca de 1,2 bilhão de pessoas no mundo apresentam risco elevado para complicações da influenza: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças, e 700 milhões de crianças e adultos com doença crônica. Em populações não vacinadas, a maioria das mortes por influenza sazonal é registrada em idosos.

 

Fonte: Ministério da Saúde