Na década de 1990, nasce o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

 

CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

 

O QUE AUMENTA O RISCO?

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:

  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X);
  • Primeira menstruação antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa;
  • História familiar de câncer de ovário;
  • Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
  • História familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética.

Já o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.

 

COMO PREVENIR

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

  • Praticar atividade física regularmente;
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Amamentar

 

SINAIS E SINTOMAS

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.

Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:

  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos

As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.

 

DETECÇÃO PRECOCE

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.

 

Mamografia diagnóstica

A mamografia diagnóstica, assim como outros exames complementares com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica geralmente não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas, e o exame apresenta muitos resultados incorretos.

Agende sua mamografia, ultrassom ou sua consulta pelo All Doctors e previna-se.

 

Ser mãe pela primeira vez é uma grande experiência, mas, para muitas mulheres, uma experiência excessivamente desgastante. Algumas não conseguem desgrudar da porta do quarto de seus bebês. Outras ficam angustiadas quando não conseguem conter o choro do filho. Um terceiro grupo ainda se descabela na dúvida sobre se ele está mamando bem ou não

Os pais de primeira viagem devem pedir apoio de amigos, familiares e agentes de saúde para evitar e solucionar qualquer tipo de problema referente ao bebê recém nascido.

Estar confiante de que é capaz de amamentar o seu filho: A amamentação traz inúmeros benefícios ao bebê, e o corpo da mulher está preparado para cumprir essa função. Não dê água ao bebê! O leite materno é tudo o que ele precisa, já que a sua composição se adapta às suas necessidades. A subida do leite acontece, na maioria das mães, por volta das 48 horas, mas podem acontecer alguns dias mais tarde. Este atraso na subida do leite pode dar-lhe a noção de que não tem leite e a tentação de recorrer a leites artificiais. Evite os biberões (mamadeiras) e procure dar de mamar frequentemente. 

Amamentar a pedido, frequentemente, sem horários, sem limitações de tempo (pelo menos 8-10 vezes/dia): Procure ter poucas visitas e descansar adequadamente. Aceite que para isso algumas tarefas não sejam realizadas. Uma boa estratégia consiste em dormir sempre que o bebê o faça, porque para ele não existe diferença entre dia e noite e vai querer mamar a qualquer hora. Procure colocar o berço ao seu lado no quarto, de forma a conseguir confortar e tratar do bebê sem ter que se deslocar.

Ser capaz de posicionar o bebê e ajudar a fazer a pega: Se o bebê estiver corretamente posicionado e fizer uma boa pega, não irá haver dor ou traumatismo do mamilo. Contudo, nos primeiros dias é normal haver uma sensibilidade aumentada e talvez até alguma dor que desaparecerá com o decorrer dos dias. Fique em uma posição confortável e relaxada. O bebê deve estar com roupas adequadas, de preferência com braços e pernas livres, com corpo voltado para mãe e cabeça alinhada com o corpo. As mamas devem estar expostas e você deve segurar a mama em forma de “C” (dedo polegar na parte superior e os outros 4 dedos na inferior), com cuidado para deixar a aréola livre e para não fazer forma de tesoura. Estimule o bebê a pegar o seio tocando o mamilo nos cantos do seu lábio inferior, ele por reflexo abre a boca e abaixa a língua, ao pegar a aréola ele acaba sugando reflexamente. Para verificar a boa pega, observar se a aréola foi em grande parte ou, quase toda, abocanhada (Não deixar o bebê pegar só o mamilo, pois machuca), se o queixo do bebê está tocando o seio, se ele mantem a boca aberta, com o lábio inferior voltado para fora. E por fim se a aréola está mais visível acima da boca do que abaixo.

Como saber se o bebê está a extrair leite de forma eficaz?

Poderá ver a mandíbula do bebê para cima e para baixo e ouvirá ruídos de deglutição do leite. O bebê mama de forma rítmica, sendo normal fazer algumas pausas e durante a mamada o ritmo vai diminuindo. Quando acabar de mamar, normalmente, deixa a mama espontaneamente.

De que maneira sei se o leite é suficiente para o bebê?

O bebê parecerá contente e satisfeito após a maior parte das mamadas. Após os primeiros dias de vida fará xixi pelo menos 6 vezes por dia e fará pelo menos duas defecções de fezes amareladas. Não se esqueça que, mesmo se estiver muito motivada, não deve a todo o custo tentar amamentar se o processo estiver correndo mal. Procure ajuda. Ter ajuda não significa incapacidade ou incompetência. É normal, muitas das mulheres necessitam de ajuda nesta fase.

É normal chorar?

"Bebês podem chorar uma média de até três horas por dia", afirma a pediatra Leda Amar de Aquino, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Para descobrir os possíveis motivos, a estratégia é a da exclusão. Por isso, se você já verificou a fralda, já tentou dar de mamar, checou se a roupa ou posição não estão incomodando e, mesmo assim, o bebê continua chorando, espere passar. A especialista também recomenda conversar com o bebê para a mãe se acalmar e também tranquilizar a criança. "Choros contínuos são mais comuns nos três primeiros meses. Nesse período as cólicas incomodam, mas a causa do choro pode ser uma simples inquietação", diz.