A insônia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade de uma pessoa adormecer ou, ainda, de permanecer dormindo durante toda a noite. Pessoas com insônia geralmente começam o dia já se sentindo cansadas, têm problemas de humor e falta de energia e têm o desempenho no trabalho ou nos estudos prejudicado por causa deste distúrbio. A qualidade de vida da pessoa, em geral, costuma ficar comprometida pela insônia. Algumas pessoas têm insônia crônica, que pode perdurar por um período de tempo muito maior do que o normal.

 

Causas

  • Estresse
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Condições médicas
  • Mudança no ambiente ou horário de trabalho
  • Maus hábitos de sono
  • Medicações
  • Cafeína, nicotina e álcool
  • Comer muito tarde
  • Idade

 

Fatores de risco

Muitas pessoas podem apresentar um quadro de insônia ocasionalmente. Mas o risco de insônia é maior em:

 

  • Pessoas do sexo feminino. As mulheres são muito mais propensas a sofrer de insônia, principalmente por causa de mudanças hormonais durante o ciclo menstrual e na menopausa. A insônia também é comum com a gravidez.
  • Pessoas acima dos 60 anos de idade, devido principalmente às alterações nos padrões de sono e a problemas de saúde.
  • Pessoas com algum distúrbio de saúde mental, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e o transtorno de estresse pós-traumático são mais propensas a apresentar insônia.
  • Pessoas sob estresse. Fatos estressantes podem causar insônia temporária
  • Trabalhar à noite ou viajar a trabalho, que envolva trocas frequentes de fuso horário.

 

Sintomas de Insônia

Os principais sintomas de insônia podem incluir:

  • Dificuldade para adormecer à noite
  • Despertar durante a noite
  • Despertar muito cedo
  • Não se sentir descansado após uma noite de sono
  • Cansaço ou sonolência diurna
  • Irritabilidade, depressão ou ansiedade
  • Dificuldade para prestar atenção, concentrar-se em tarefas ou se lembrar de alguma coisa importante
  • Aumento do risco de acidentes
  • Dores de cabeça localizadas
  • Problemas gastrointestinais
  • Preocupações contínuas com o sono
  • Na consulta médica

 

Entre as especialidades que podem diagnosticar insônia estão:

  • Clínica médica
  • Neurologista
  • Medicina do sono
  • Psiquiatria

 

Prevenção

Manter bons hábitos de sono é o principal e único meio de se evitar insônia. Alguns fatores desencadeadores do distúrbio, como eventos estressantes e traumáticos, no entanto, não podem ser evitados. Em todo caso, consulte um especialista do sono e um psiquiatra para aprender a lidar com a manutenção do sono.

 

 

 

Terapia refere-se ao tratamento de problemas psicológicos, emocionais e comportamentais. Através de técnicas verbais e não verbais, o Psicólogo ajuda o paciente a refletir sobre suas questões e a encontrar formas diferentes e criativas de aliviar o seu incômodo e melhorar seu relacionamento consigo mesmo e com os outros. Geralmente, o foco também chamada de Psicoterapia é em mudar pensamentos, emoções e comportamentos ineficientes. Apesar se ser reconhecido como um tratamento eficaz, porque tantos veem como algo luxuoso ou só para quem tem problemas sérios?
 

Para alguns especialistas entrevistado pelo UOL, a base dos preconceitos está na separação entre a saúde mental e a física. E os problemas psíquicos acabam sendo deixados para segundo plano. Tanto que, quando falamos em dor, a primeira coisa que vem à cabeça é na física e não na sentimental. Mas os problemas sentimentais são tão importantes quanto os físicos e quando se acumulam, podem ficar mais sérios, como depressão, ansiedade e, em casos graves, suicídio.

 

É preciso entender que o tratamento psicológico é um processo gradativo, porém, bastante recompensador. Mais ainda, o consultório do psicólogo é um local em que o paciente pode se abrir, desabafar e ser ele mesmo.


O mais importante é que o paciente esteja disposto a fazer Psicoterapia e que isto não seja algo imposto por alguém, já que o seu sucesso depende muito da sua vontade e do seu comprometimento com o processo. Além de, é claro, contratar um profissional sério e responsável e que o faça se sentir acolhido e compreendido.

 

Por fim, sua saúde mental vale muito. Cuide dela!

 

 

Dopamina, serotonina, oxitocina, e endorfina formam este quarteto responsável pela nossa felicidade. Muitos eventos podem desencadear esses neurotransmissores, existem maneiras através das quais podemos intencionalmente fazê-los fluir. Nenhuma pessoa sã manifestaria oposição em ter níveis mais elevados nessas áreas.

Vejamos mais sobre esses hormônios de felicidade:

 

A DOPAMINA nos motiva a agir em direção a metas, desejos e necessidades, e nos dá uma onda de prazer quando conseguimos. Procrastinação, autodúvida e falta de entusiasmo estão ligadas a baixos níveis de dopamina. A função da dopamina é naturalmente importante para a comunicação dos neurônios e atua em diversos sistemas do organismo, como a regulação motora dos movimentos voluntários, do humor, das vias da memória, da atenção, do prazer, entre outras.

 

A OXITOCINA cria intimidade, confiança e constrói relacionamentos saudáveis. É liberada por homens e mulheres durante o orgasmo, e pelas mães durante o parto e amamentação. A oxitocina aumenta a fidelidade. O cultivo de ocitocina é essencial para a criação de laços fortes e melhores interações sociais. Muitas vezes referida como o hormônio do afago, uma maneira simples de manter a oxitocina fluindo é dar um abraço em alguém.

 

A SEROTONINA flui quando você se sente importante. Refletir sobre suas últimas conquistas significativas permite ao cérebro reviver a experiência. Fazer práticas de gratidão são populares para liberação desse hormônio. Eles nos lembram que somos valorizados e que temos muitas na vida para valorizarmos. Se você precisa de um impulso de serotonina durante um dia estressante, dedique alguns minutos para refletir sobre realizações passadas. Banhos de sol frequentes, nossa pele absorve os raios UV que promovem Vitamina D e produzem serotonina.

 

A ENDORFINA é liberada em resposta à dor e stress, e ajudam a aliviar a ansiedade e depressão. Semelhante à morfina, a endorfina age como um analgésico e sedativo, diminuindo a nossa percepção da dor.

Junto com o exercício regular, o riso é uma das maneiras mais fáceis de induzir a liberação de endorfina. Manter o seu senso de humor no trabalho, encaminhando e-mails engraçados, e encontrando várias coisas para rir durante o dia são uma ótima maneira de manter o médico longe.

Estudos têm mostrado que o chocolate escuro e alimentos picantes levam o cérebro a liberar endorfinas. Mantenha alguns óleos perfumados e um pouco de chocolate escuro em sua mesa para conseguir um impulso rápido de endorfina.

É tudo uma questão de entrar no banco do condutor da vida. Ao invés de esperar para a felicidade aparecer magicamente, estas estratégias irão funcionar como um catalisador útil na criação de hábitos pró-ativos

Você sabe o que é ter saúde mental?

Os problemas de saúde mental são vistos como tabu pela sociedade em geral, mas é preciso quebra-lo, pois os dados são alarmantes.

Segundo a Secretaria de Saúde, mais de 3% da população em geral sofre com transtornos mentais severos e persistentes, e 12% da população necessitam de algum atendimento em saúde mental, seja ele contínuo ou eventual.

 

Afinal o que é saúde mental?

Muito se fala, mas pouco se sabe realmente sobre o que quer dizer o termo saúde mental.

O termo “saúde mental” é usado para descrever o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional. Ter uma boa saúde mental significa tratar de forma consciente seus problemas, medos, aflições, frustrações e enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e saber procurar ajuda quando necessário, ou seja, quando não conseguir lidar com conflitos, traumas e perturbações.  

Uma pessoa com uma boa saúde mental é equilibrada, tem controle emocional e consegue resolver seus problemas o que ajuda a evitar a ansiedade, doença em que o Brasil lidera o ranking, com 9,3% da população, que atinge principalmente as mulheres sendo elas 7,7% desse número.

 

Problemas de saúde mental mais frequente

  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Mal-estar psicológico ou stress continuado;
  • Dependência de álcool e outras drogas;
  • Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia.

É importante lembrar que qualquer pessoa pode passar por algum sofrimento psíquico em qualquer fase da vida.

 

Como manter a mente saudável?

De acordo com a Secretária de Saúde, existem alguns critérios da saúde mental:

  • Atitudes positivas em relação a si próprio
  • Crescimento, desenvolvimento e autorrealização
  • Integração e resposta emocional
  • Autonomia e autodeterminação
  • Percepção apurada da realidade
  • Domínio ambiental e competência social.

Procure sempre um profissional especializado para lhe atender.

A enxaqueca (ou migrânea) é um dos mais de 150 tipos de cefaleia, conhecida popularmente como dor de cabeça. É uma dor crônica que tem como característica principal a dor latejante em um ou nos dois lados da cabeça.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 15% da população sofre com enxaqueca, atinge 30 milhões de pessoas somente no Brasil, e a prevalência é maior entre as mulheres. A enxaqueca é um dos problemas mais incapacitante do mundo.

A crise de enxaqueca tem um tempo de duração definido, entre quatro horas a três dias. Quando se conhece o que desencadeia as crises, existe um controle maior.

 

Causas

  • Ficar sem comer durante um longo tempo pode gerar uma queda na taxa de açúcar do sangue e provocar a produção de substâncias que causam dor;
  • Preocupações excessivas, ansiedade, tensão e estresse;
  • Dormir mal. Dormir pouco, dormir muito, demorar para pegar no sono, acordar no meio da noite, ir dormir e acordar muito tarde são possíveis desencadeantes de dor de cabeça;
  • Ciclo hormonal. As crises de enxaquecas nas mulheres tendem a ser mais concentradas no período menstrual ou pré-menstrual;
  • A irritabilidade aparece normalmente junto com uma crise de enxaqueca, mas também pode ser um motivo gerador de novas dores;
  • Excesso de cafeína, chocolates, e até mesmo analgésicos que contenham cafeína podem provocar enxaqueca;
  • Falta de exercícios físicos. Realizar exercícios torna o organismo mais saudável e mais resistente à dor;
  • Uso excessivo de analgésicos pode tornar crônica ou piorar a enxaqueca, tornando-a mais resistente e mais frequente;
  • Causas genéticas. Deve-se reconhecer rapidamente a enxaqueca em filhos de pessoas que sofrem com a enxaqueca, para que ela possa ser tratada adequadamente, preventivamente, evitando que as crises apareçam e que a enxaqueca se desenvolva até um estágio crônico.

 

Sintomas

As pessoas que tem enxaqueca costumam apresentar os seguintes sintomas:

  • Dor latejante de um lado da cabeça (pode ser dos dois), de intensidade moderada a forte;
  • Incômodo com a luz e o barulho;
  • Náuseas e perda de apetite;
  • Tonturas e tremores;
  • Podem ocorrer também alterações na vista como pontos luminosos e escuros que antecedem ou acompanham as crises de dor.

 

Tratamento

O tratamento da enxaqueca é divido em tratamento preventivo, para se evitar que venha a dor de cabeça, e o tratamento agudo, para tratar a crise no momento em que ela aparece.

Estes podem ser medicamentosos ou não. É essencial evitar a automedicação o uso excessivo de analgésicos, pois podem interferir no tratamento. Procure um especialista para analisar e indicar um tratamento individualizado.