Com a chegada da nova estação se aproximando, as pessoas buscam ainda mais por dietas sem nutricionista e se arriscam ao seguir dietas da moda, de revistas ou até mesmo da internet. Normalmente essas pessoas estão buscando resultados rápidos e muitas vezes sem saber os riscos que podem correr.
No Brasil 53,7% da população está acima do peso ideal e 17,7% são considerados obesos segundo pesquisa feita pela OMS. Com isso, a obesidade tornou-se uma indústria lucrativa, com diversos tipos de dietas, levando as pessoas acreditarem que é dispensável a ajuda de um profissional.
Confira os riscos de uma dieta sem acompanhamento nutricional.
As dietas encontradas em revistas e na internet normalmente propõe um resultado rápido e sem esforço, muitas vezes restringindo à dieta a um grupo de alimentos específicos como proteína, carboidratos, fibras ou líquidos.
Esses métodos podem ser prejudiciais à saúde devido à retirada imediata de alimentos importantes, levando a queda de vitaminas e minerais essenciais.
Por exemplo, carboidrato é um dos responsáveis pelo fornecimento de energia do nosso corpo e a restrição total pode apresentar sintomas como cansaço excessivo.
Com o tempo, a dieta restritiva começa a se tornar cada vez mais incômoda e muitos acabam desistindo de continuar ao chegarem ao objetivo desejado.
É um erro comum, pois a pessoa cria uma compulsão alimentar devido ao tempo de restrição e com o tempo, o peso é recuperado rapidamente, causando o chamado efeito sanfona. Ou seja, a pessoa colocou a saúde em risco por um objetivo que não se manteve em longo prazo.
É comum encontrar pessoas com intolerância a lactose ou a glúten, e como essas dietas sem acompanhamento são superficiais, não é levado em conta essas especificidades e cuidados que a pessoa deve ter nesses e em outros casos.
Já quem se consulta com um profissional, terá esse e outros pontos avaliados, garantindo um procedimento individualizado e específico.
Dietas que são ricas em proteínas, por exemplo, podem sobrecarregar o fígado e rins, pois estes são os principais órgãos responsáveis por metabolizá-las.
Já aquelas com baixo consumo de fibras podem comprometer o funcionamento do intestino. Além de problemas com o intestino preso, podem até favorecer o aparecimento de alguns tipos de câncer.
Diferente das dietas da moda, quando se faz acompanhamento nutricional, o profissional avalia a rotina do paciente, suas preferencias alimentares e propõe um plano alimentar individualizado de acordo com seu histórico.
Sendo assim, não é preciso abrir mão do que gosta de comer, é possível fazer trocas ou diminuições dos alimentos de acordo com o objetivo de cada um.
A tireoide é uma glândula responsável pela produção de hormônios como T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tireoxina). Eles estimulam o metabolismo, ela interfere também no desempenho de órgãos vitais, como o coração, no funcionamento do intestino e no ciclo menstrual.
Quando a tireoide não funciona corretamente pode ocorrer dois tipos de distúrbios, o hipotireoidismo (produção baixa ou nula de hormônios) e o hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios).
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e em torno de 20% das que têm acima de 60 anos manifestam algum problema na tireoide. Porém é importante estar atento, pois todas as pessoas, independente de sexo e idade, estão sujeitas a alterações desta glândula.
O diagnóstico pode ser feito pela dosagem do hormônio TSH e dos hormônios T3 e T4 produzidos pela tireoide. Os exames devem fazer parte do calendário anual de exames das mulheres a partir dos 35 anos.
Leia também: 7 exames preventivos que as mulheres devem realizar anualmente.
Índices elevados de TSH e baixos dos hormônios da tireoide caracterizam o hipotireoidismo. TSH baixo e alta dosagem de hormônios da tireoide caracterizam o hipertireoidismo.
No hipotireoidismo, normalmente começa com a reposição do hormônio tiroxina que a tireoide deixou de fabricar. Como raramente a doença regride, ele deve ser tomado por toda a vida.
No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, e cirurgia dependendo das características e causas da doença. Deve iniciar assim que possível evitando a ocorrência possíveis arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação, infarto e osteoporose.
Algumas mulheres não tem o hábito de ir ao ginecologista com frequência, procurando ajuda somente quando notam algum sintoma ou sentem mal-estar, como corrimento, suspeita de gravidez ou sentem dores durante a relação sexual.
A orientação é procurar um ginecologista anualmente e, inclusive realizar check-ups com intuito de prevenir possíveis doenças, quanto antes diagnosticado, maiores são as chances de sucesso nos tratamentos.
Segundo pesquisa, mais da metade das mulheres, 52% não realizam exames ginecológico preventivo, o famoso Papanicolau, exame esse que pode detectar doenças como o câncer de colo de útero que é o terceiro tumor que mais afeta a população feminina no Brasil.
Pensando nisso trouxemos uma lista de exames preventivos que devem fazer parte do check-up anual da mulher.
Citologia oncótica cervical, popularmente conhecida como Papanicolau. A coleta do exame é feita através de uma espátula especial é usada para coletar material do colo uterino, analisado depois em laboratório. Esse exame deve ser feito anualmente, um ano após o início da atividade sexual.
Detecta alterações no colo do útero e doenças como o câncer do colo do útero e infecções por fungos, herpes e verrugas no órgão genital feminino.
São exames solicitados que complementam o Papanicolau caso tenha alteração.
A colposcopia é um exame que avalia de maneira detalhada a vagina e colo do útero. É utilizado um colposcópio, uma espécie de binóculo que ilumina e amplia a visão da região.
Em caso de mulheres virgens, é feito o exame vulvoscopia, pois será realizado com um tipo de microscópio que permite a ampliação da região genital.
É possível verificar se há ou não uma lesão na região, e se é de natureza benigna (ou inflamatória), pré-maligna ou maligna. Pode detectar problemas como verrugas genitais no colo do útero que pode ser causada pelo vírus HPV (Vírus do Papiloma Humano), cervicite, pólipos benignos (crescimentos irregulares de tecidos) e sangramento.
O exame é realizado por uma sonda especial, que é envolta com preservativo para proteger e evitar contaminações.
É indicado para detectar doenças na região pélvica como: endometriose, miomas, cisto nos ovários, tumores de ovários etc.
O exame entra normalmente no calendário anual em mulher a partir dos 40 anos. É um exame não invasivo realizado através do mamógrafo, um aparelho semelhante ao raio-X convencional só que projetado para a anatomia da mama.
Geralmente se tem alteração o médico pede ultrassom ou biópsia para confirmar eventuais suspeitas.
O exame de sangue básico deve ser repetido anualmente para analisar a saúde da mulher em geral. É coletado em laboratório, em alguns casos é necessário jejum.
Os principais exames são: glicemia (mede a taxa de açúcar no sangue e detecta a diabetes); colesterol total e frações (medem o nível de gordura no sangue); uréia e creatina (avalia a função renal); TGO e TGP (avaliam a função hepática) e hemograma (avalia os glóbulos brancos e vermelhos do sangue e plaquetas).
O exame de urina é de fácil coleta onde análise é feita através de um laboratório. Pode detectar problemas nos rins e nas vias urinárias, além de indicar a presença de glicose ou até mesmo sangue na urina. Ele analisa fatores, como pH, densidade, aspecto e presença de elementos anormais. Diversas doenças e problemas de saúde causam alterações que podem ser detectadas pela urina.
É um procedimento que mede a redução da massa óssea da região próxima ao fêmur, podendo detectar a osteoporose e a osteopenia. É um exame rápido que dura cerca de 5 minutos e indolor. Normalmente entra na lista de exames anuais para mulheres a partir dos 60 anos.
Previna-se, consulte seu médico anualmente, quanto mais cedo for feito qualquer diagnostico, maior é a chance de cura.
O coração é um órgão muito importante para o funcionamento do corpo e quando seus batimentos funcionam de maneira irregular (ou muito rápido ou muito devagar), todo o organismo pode sofrer. Esta condição ocorre quando os impulsos elétricos do coração não funcionam da maneira correta, provocando diferentes formas de batimentos.
No Brasil, mais de 20 milhões de pessoas têm um dos tipos desta doença, que é responsável por mais de 320 mil mortes súbitas todos os anos no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac).
A taquicardia é caracterizada por um ritmo cardíaco rápido, normalmente com mais de 100 batimentos por minuto. Com essa frequência, o coração não é capaz de bombear de forma eficiente o sangue rico em oxigênio para o corpo.
Existem dois tipos de tratamento, o primeiro são os medicamentos utilizados basicamente para isolar os circuitos e evitar que taquicardias se aconteçam, amenizando as crises.
O tratamento definitivo das taquiarritmias é cirúrgico chamado de ablação por cateter. A intervenção cirúrgica é minimamente invasiva e feita através de cateteres.
A bradicardia é caracterizada por um ritmo cardíaco mais lento, geralmente menos de 60 batimentos por minuto. Nessa velocidade, o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para todo o corpo durante atividades normais ou nos exercícios físicos. A frequência cardíaca para ser considerada normal deve estar entre 60 e 100 batimentos por minuto.
Em caso de bradicardia quando é estabelecido que essa condição seja transitória e reversível, não precisa de tratamento definitivo. Agora quando não existe possibilidade de recuperação, a única forma é colocar um marca-passo, ou seja, um microcomputador faz o trabalho de formar os impulsos elétricos e estimular as câmaras cardíacas.
Normalmente não geram sintomas, porém em casos mais graves podem provocam as seguintes sensações:
As causas podem estar relacionadas com problemas cardíacos e também outras condições como:
Dentre os problemas cardíacos que podem causar arritmia, estão:
Se notar algum desses sintomas ou qualquer alteração do ritmo cardíaco, busque ajuda de um profissional em cardiologia.
(Leia também sobre doenças cardiovasculares)
Conheça também alguns alimentos que podem ajudar no combate de doenças cardíacas.
O cuidado com a alimentação vai além de uma conquista estética, alguns alimentos podem ajudar na saúde dos seus olhos.
Confira 5 alimentos que fazem bem também para sua visão.
A maioria das pessoas já ouviu falar que comer cenoura faz bem para a vista, mas não só ela, outras frutas e legumes de cor laranja também. Isso acontece porque possuem um antioxidante natural que ajuda na obtenção de vitamina A e contribuem para o funcionamento da retina e outras partes dos olhos.
A cenoura e a abóbora são ricas em vitamina C que ajudam na saúde em geral. A cenoura também é uma fonte de carotenoides, que são nutrientes que ajudam a retardar o aparecimento de doenças crônicas como glaucoma e catarata.
As folhas, legumes e principalmente as verduras de tonalidade verde-escuro, como espinafre, couve e brócolis, contêm antioxidantes que ajudam a proteger nossos olhos. Por conterem luteína e zeaxantina, podem contribuir para redução do risco de degeneração macular que é uma doença na retina que se não tratada pode levar a perde da visão.
Esses antioxidantes também podem diminuir o desconforto com relação à luz, melhoram o contraste e também podem aumentar o alcance da visão.
Estudos comprovaram que o ovo ajuda a minimizar a chance de degeneração macular relacionada à idade (DMRI) por conter zeaxantina, a gema contém zinco que é o principal nutriente para diminui-las.
As maiorias dessas frutas são rica em vitamina C, que auxiliam na prevenção de doenças oculares. Atuam principalmente na prevenção de doenças oculares e também impedindo a progressão de doenças já instaladas, como por exemplo, pessoas que já possuem glaucoma. Lembrando que além do consumo dessa vitamina, é sempre importante ter um acompanhamento médico.
Os peixes são alimentos ricos em ômega-3 e ômega-6, os que fazem bem à saúde ocular são: salmão, atum, truta, além de anchovas e cavala. Por conterem ácido graxo, atuam na prevenção da Síndrome do Olho Seco. Mas, como também são ricos em vitaminas A, B6, B12, C, D e E, além de minerais, oferecem outros benefícios à saúde ocular e à saúde geral como um todo.
As castanhas, linhaça e óleo de canola também ajuda a evitar a síndrome do olho seco, muito frequente nas grandes cidades e na terceira idade.
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