A doação é a retirada de aproximadamente 450 mL de sangue, através de inserção de uma agulha em um dos braços. A coleta é feita sob supervisão de um médico ou enfermeiro. Em ambiente limpo e confortável. Todos os processos da doação de sangue levam em torno de 55 minutos. Doar sangue não dói, nem prejudica a sua saúde.   

Porque se tornou tão importante doar sangue? O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo, essencial à vida. Doar sangue é um ato simples, tranquilo e seguro que não provoca risco ou prejuízo à saúde. O sangue não se fabrica artificialmente, o sangue doado não ultrapassa 10% do volume em circulação no corpo. Doar sangue é uma atitude necessária, de solidariedade, cidadania e amor.

Orientações preliminares ao doador de sangue:

Antes da doação você passará por um processo de pré - triagem (verificação de sinais vitais) e uma entrevista individual;

Se você estiver com algum problema de saúde ou apresentando sintomas como perda de peso, manchas na pele, caroços pelo corpo (ínguas), feridas na boca, não doe sangue e procure um médico

 

Tipos de doação

  • Doação Espontânea: feita de modo altruísta, como uma atitude solidária com um único interesse: ajudar o próximo.
  • Doação vinculada: feita vinculada á algum paciente*.
  • Doação autóloga: doar para si mesmo.

 

O que é necessário para doar?

  • Ter idade entre 18 e 69 anos, 11 meses e 29 dias
  • Doadores com idade de 16 e 17 anos de idade, são aceitos para doação mediante a presença e autorização formal dos pais e/ou responsável legal
  •  O limite de idade para primeira doação é de 60 anos
  • O candidato à doação deve estar em boas condições de saúde, sem feridas ou machucados no corpo
  •  Pesar acima de 50 kg
  • Apresentar documento de identidade com foto
  • Ter repousado bem na noite antes da doação
  • Evitar o jejum. Fazer refeições leves e não gordurosas, nas 4 horas que antecedem a doação
  • Evitar uso de bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas

 

Cuidados após a doação

  • Não fumar por 2 a 3 horas
  • Não praticar exercícios físicos e atividades perigosas, como subir em locais altos ou dirigir caminhão, ônibus em rodovias, por 12 horas.
  • Permanecer no serviço hemoterápico após a doação, por 15 minutos
  • Retirar o curativo 4 horas após a doação.

 

Quem não é apto a doação?

Pessoas que tiveram as seguintes doenças : Hepatite após os 11 anos de idade, Lepra (Hanseníase), Hipertireoidismo e tireoidite de Hashimoto, Doença auto-imune, Doença de Chagas, AIDS, Problemas cardíacos, Diabetes,Câncer.

 

Outras situações:

  • Fez ou faz uso de algumas drogas ilícitas nos últimos 12 meses
  • Gestantes ou mulheres que amamentam bebês com menos de 12 meses
  • Teve contato sexual com parceiro ocasional/eventual nos últimos 12 meses
  • Quem fez algum tipo de procedimento dentário - de 1 a 30 dias (de acordo com o procedimento);
  • Quem recebeu transfusão de sangue e ou parceiros (as) de pacientes que receberam sangue ou fazem hemodiálise – 1 ano;
  • Tatuagem, micropigmentação, maquiagem definitiva e piercing - de 6 meses à 1 ano
  • Piercing em cavidade oral ou região genital - 1 ano após a retirada
  • Tiver algum desses sintomas (gripe, tosse, dor de garganta, rinite, febre, resfriado) – 7 dias após a cura
  • Diarreia – 1 semana após último episódio
  • Tiver alguma infecção não tratada ou em tratamento – 15 dias após cura
  • Herpes labial – após a cicatrização total da lesão
  • Aborto ou parto normal – 3 meses
  • Cesárea – 6 meses
  • Amamentação – liberado quando a criança tiver 1 ano
  • Cirurgia – pode variar de 1 à 12 meses
  •  Doenças em geral - passará por avaliação na triagem
  • Quem tomou as seguintes vacinas : Brucelose, Cólera, Coqueluche, Difteria, Febre tifóide, Hemophillus influenzae, Hepatite A, Hepatite B recombinate, HPV, Influenza H1N1, Leptospirose, Meningite, Peste, Pneumoco, Pólio (Salk) e Tétano – 48 horas;
  • BCG, Caxumba, Febre amarela, Influenza, Pólio oral (Sabin), Rubéola, Sarampo, Varicela e Varíola – 4 semanas
  • Raiva após exposição com animal – 1 ano
  • Antibiótico: apto após 15 dias do uso e com cura da infecção
  •  Quem teve convulsão só poderá doar sangue após 3 anos da última crise e término do tratamento medicamentoso.

 

Etapas da doação

  • 1º Passo – Recepção e cadastro

Apresentação de documento expedido por órgão oficial com foto (RG, CNH, Carteira de Trabalho, etc)
Atualização de endereço, trabalho, etc.

  • 2° Passo – Pré-triagem

Peso, altura, verificação de pressão arterial, pulso e temperatura;
Uma "picadinha" no dedo para verificar seu hematócrito e/ ou hemoglobina;

  • 3° Passo – Entrevista clínica

É confidencial e o sigilo é absoluto – confie em seu entrevistador e seja sincero;
Você assinará um Termo de Consentimento onde refere ter entendido as informações recebidas, ter respondido com sinceridade ao questionário, concorda com a coleta de sangue e afirma que está ciente de que se houver resultados sorológicos alterados, será chamado pelo serviço de apoio ao doador;

  • 4º Passo – Coleta de sangue

Será realizada a coleta de 450 ml ± 45ml e amostras de sangue para exames obrigatórios por lei;

  • 5º Passo – Lanche

É fornecido lanche acompanhado por líquidos, para repor o volume retirado na doação. Em casa ou no trabalho continue ingerindo bastante líquido.
Observe o que acontece com o sangue doado
Após a coleta, o sangue é separado em seus componentes dentro de 6 a 8 horas, no setor de processamento;

Cada componentes do sangue tem uma finalidade:

Glóbulos vermelhos – servem para tratar anemias;
Plasma (parte líquida do sangue) – serve para tratar hemorragias. Parte do plasma é encaminhado para indústrias que produzem fatores de coagulação, utilizados para tratar hemofílicos;
Plaquetas – servem para tratar ou evitar sangramentos, e em pessoas que fazem quimioterapia.

Doe SANGUE, Doe VIDAS. 

 

Foi realizado um levantamento da prevalência de casos de Giardíase em uma determinada creche no Brasil, identificando uma porcentagem maior que 50% de crianças acometidas pelo parasita Giárdia.
Os parasitas intestinais humanos apresentam-se como um problema sanitário, considerando um elevado aumento de pessoas acometidas, apesar das crianças entre 2 a 5 anos de idade ser o foco da doença, houve um aumento nos casos de adultos também, ocasionando alterações graves no metabolismo.

O que caracteriza essa doença e quais são os sintomas?

A Giardíase é caracterizada por uma infecção intestinal por um parasita microscópico, podendo ou não apresentar sintomas, em casos que não apresentam alterações o parasita permanece no intestino, ocasionando sintomas tardios, casos que são caracterizados por sintomas logo após a contaminação, são caracterizados por:

  • Má absorção de alimentos
  • Náuseas
  • Perda de peso
  • Cólicas abdominais seguidas de diarreias

Dependerá de cada indivíduo os sintomas persistentes, podendo variar de duas a quatro semanas.

Mas afinal, como posso adquiri-la?

A Giardíase pode ser adquirida pela ingestão de cistos maduros, pelas seguintes formas:

  • Alimentos não higienizados corretamente
  • Ingerir água contaminada
  • Contaminação de pessoa para pessoa através de mãos contaminadas
  • Frequentar locais contaminados sem o conhecimento, como: lagos, rios, riachos.

Pessoas vulneráveis à doença

  • Crianças são mais propiciais a entrarem em contato com fezes contaminadas, ainda mais se utilizam fraldas, além de frequentarem banheiros infantis que podem estar contaminados, colocando os próprios profissionais em risco.
  • Indivíduos que não possuem saneamento básico de vida adequado são afetados diariamente, tanto pela ingestão de água contaminada, quanto pela falta do conhecimento da doença, contaminando-se acidentalmente em lagos e rios por exemplo.

Diagnóstico

O médico irá investigar os sintomas apresentados, logo irá solicitar exames de fezes para a comprovação de sua suspeita, além de realizar exames físicos para identificar alguns inchaços no corpo do paciente identificando desidratação, além de relacionar atividades e lugares frequentados nas últimas semanas.

Tratamento

Nesse caso é de extrema importância seguir corretamente as orientações médicas para que a infecção não volte e não haja o perigo de contaminar outras pessoas, dependendo do caso o médico irá prescrever antibiótico ou mesmo um antiparasitário, sem interromper a medicação ou aumentar a dose.

Dicas para prevenção

Mantenha-se sempre atento aos sinais que seu corpo apresenta, em caso de sintomas citados acima procure um médico o mais rápido possível, dentre as dicas atente-se:

  • A lavagem das mãos é a forma mais simples e eficiente para evitar as infecções em gerais, além do uso aconselhado do álcool em gel, antes e após atividades do dia a dia.
  • Certifique-se que a água ingerida no seu cotidiano passou pelo tratamento adequado para seu consumo.
  • Evite locais com antecedências de contaminação de água pelo parasita
  • Estar atento às atividades praticadas pela criança é de extrema importância para evitar esta infecção.

 

A lactose é um açúcar encontrado na maioria dos leites e seus derivados, a intolerância à lactose é à incapacidade parcial ou completa de digerir esse açúcar. Isso ocorre quando o organismo não produz, ou produz em pouca quantidade, uma enzima digestiva chamada lactase, que é responsável por quebrar e decompor a lactose.

Esse problema é mais comum do que podemos imaginar, de acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha, 35% da população com idade acima de 16 anos, ou seja, cerca de 53 milhões de pessoas, tem algum tipo de desconforto digestivo após a ingestão de alimentos de base láctea. Estima-se que entre 60% a 70% da população mundial apresenta algum nível de dificuldade de digestão dessa enzima.

 

Intolerância x Alergia

Existe diferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose. A alergia é uma reação imunológica que está relacionada à proteína do leite de vaca. Normalmente quem é alérgico só descobre após os 6 meses de idade, quando começa a consumir outros leites além do materno.

Segundo especialistas, as crianças que substituem o leite de vaca pelo de soja podem apresentar baixa densidade óssea, pois à absorção do cálcio do leite de soja é menor se comparada ao do leite de vaca. Por isso a importância do acompanhamento médico para o paciente ter uma suplementação correta.

 Os sintomas da alergia normalmente se assemelham a outras reações alérgicas, como coceira, vermelhidão na pele e/ou sibilos (chiados no peido). Às vezes, pode ter sintomas no trato digestivo, como dor abdominal, vômito, e raramente, diarreia.

Já a intolerância à lactose é um distúrbio digestivo associado à baixa ou nenhuma produção de lactase. Os sintomas podem variar de acordo com a maior ou menor quantidade de leite e derivados que são consumidos.

 

3 tipos de intolerância à lactose

Intolerância congênita – Muito rara, ocorre por um problema genético, a criança nasce sem condições de produzir lactase, impedindo o aleitamento materno exclusivo e manifesta-se logo após o nascimento.

Intolerância secundária – a produção de lactase é afetada por doenças  intestinais, como diarreias, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo. Nesses casos, ocorre deficiência temporária de lactase e pode desaparecer com o controle da doença de base. Também pode ocorrer em bebês prematuros, ainda incapazes de produzir lactase em quantidade suficiente.

Intolerância primária – diminuição natural e progressiva na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim da vida (forma mais comum);

 

Sintomas

Os sintomas se concentram no sistema digestório e normalmente melhoram com a interrupção do consumo de produtos lácteos. Os sintomas costumam aparecer minutos ou horas depois da ingestão de leite ou de seus derivados de alimentos que contêm leite em sua composição. Os mais característicos são distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência (excesso de gases) e náuseas. Crianças pequenas e bebês costumam apresentar perda peso e problemas no crescimento.

 

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por um médico e pode contar com três exames específicos: teste de intolerância à lactose, onde o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, colhe amostras de sangue para medir os níveis de glicose, que permanecem inalterados nos portadores do distúrbio. Esse exame é oferecido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

No teste de hidrogênio na respiração, o paciente consome uma quantidade pequena e calculada de lactose e posteriormente medem a quantidade de gás hidrogênio na respiração antes e depois do consumo da lactose em intervalos de uma hora. O hidrogênio é medido porque as bactérias intestinais produzem hidrogênio ao digerir a lactose não absorvida.

 

Tratamento

A intolerância à lactose pode ser controlada com dieta, evitando o consumo de alimentos que contenham lactose. Inicialmente é proposto suspender a ingestão de leite e derivados para alívio dos sintomas. Depois, esses alimentos devem ser reintroduzidos aos poucos, com iogurte, por exemplo, pois contém lactase naturalmente, produzida por lactobacilos ou queijo que contém quantidades menores de lactose que o leite, até identificar a quantidade máxima que o organismo suporta sem manifestar sintomas. Essa conduta terapêutica tem como objetivo manter a oferta de cálcio na alimentação. Suplementos com lactase e leites com baixo teor de lactose também são indicados, quando a quantidade de leite ingerido for insuficiente.

 

Recomendações

  • O leite não deve ser totalmente abolido da dieta;
  • É importante ler os rótulos dos alimentos para saber qual é a sua composição;
  • Leite de soja, de arroz, de aveia não contém lactose;
  • Existem outras fontes de cálcio como verduras de folhas verdes, brócolis, couves, agrião, couve-flor, espinafre, assim como feijão, ervilhas, tofu, salmão, sardinha, mariscos, amêndoas, nozes, gergelim e ovos;
  • Comer moderadamente de tudo um pouco é a melhor forma de ingerir os nutrientes necessários para a saúde e bem-estar.

O leite materno é o alimento ideal e mais completo para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos, é mais do que apenas nutrição, é um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, que auxiliam no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções e no seu desenvolvimento emocional.

A Organização Mundial de Saúde recomenda que as mães amamentem exclusivamente com o leite materno até o 6º mês do bebê. A partir dos seis meses, o bebê poder começar a receber a alimentação complementar indicada pelo médico pediatra juntamente com a amamentação, que deve ser mantida até os dois anos de idade – ou mais.

 

Os benefícios do leite materno para o bebê

  • Tem tudo o que o bebê precisa até os 6 meses, inclusive água.
  • Capaz de reduzir em 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos.
  • Protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias.
  • Reduz risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
  • O aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo.

 

Benefícios da amamentação para a mãe

  • Reduz o peso mais rapidamente após o parto.
  • Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto.
  • Reduz o risco de diabetes.
  • Reduz o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário.

 

O que pode ser prejudicial para amamentação

  • Tentar “complementar” a alimentação com outros tipos de leites, o que fará com que a mãe tenha uma redução na produção de leite e diminuir a proteção do bebê.
  • Oferecer mamadeira, pois o jeito que o bebê mama no peito e na mamadeira é diferente, podendo confundi-lo.
  • Dar chupeta para o bebê faz com que ele mame por menos tempo.
  • Fumar, ingerir bebidas alcoólicas e remédios por conta.

O que é o sarampo?

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, grave que pode ser transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida através de vacina, que está disponível através do Sistema Único de Saúde (SUS). A doença pode ser contraída por pessoas de qualquer idade.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil recebeu em 2016 o registro de eliminação da circulação do vírus do sarampo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Recentemente o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima (200 casos confirmados e 2 mortes) e Amazonas (263 casos). Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.

 

Sintomas

Principais sinais:

  • Febre alta, acima de 38,5°C;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas, e, em seguida, se espalham pelo corpo;
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Conjuntivite;
  • Manchas brancas que aparecem na mucosa, que antecede de 1 a 2 dias antes do aparecimento das manchas vermelhas.

 

Conheça os sintomas do sarampo por período

Período de infecção: dura cerca de sete dias, onde surge a febre, acompanhada de tosse seca, coriza, conjuntivite e fotofobia. Do 2° ao 4° dia desse período, surgem as manchas vermelhas.

Remissão: caracteriza-se pela diminuição dos sintomas, com declínio da febre. A erupção na pele torna-se escurecida e, em alguns casos pode ocorrer descamação.

Período toxêmico: o sarampo compromete a resistência e pode facilitar a ocorrência de superinfecção viral ou bacteriana. Por isso, são frequentes as complicações, principalmente nas crianças.

Caso ocorra febre por mais de três dias, após o aparecimento das erupções, pode ser um sinal de alerta, pois pode indicar o aparecimento de complicações, sendo as mais simples: infecções respiratórias; otites; doenças diarreicas e neurológicas.

 

Como ocorre a transmissão?

A transmissão do sarampo ocorre de forma direta muito parecida com a gripe, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Por isso, o alto poder de contágio. A transmissão ocorre de quatro a seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento das erupções.

 

Prevenção

A prevenção contra a doença é feita através da vacinação. Neste ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo será realizada entre 6 e 31 de agosto, sendo o dia 18 de agosto o dia de mobilização nacional - o 'Dia D'.

 

Quem pode tomar a vacina?

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade: uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral).

Crianças de 5 anos a 9 anos de idade que perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente: duas doses da vacina tríplice.

Para adolescentes e adultos até 49 anos:

  • Pessoas de 10 a 29 anos  -  duas doses da vacina tríplice 
  • Pessoas de 30 a 49 anos  - uma dose da vacina tríplice viral

Quem comprovar a vacinação contra o sarampo conforme preconizado para sua faixa etária, não precisa receber a vacina novamente.

A vacina é disponibilizada gratuitamente em mais de 36 mil salas em todo país através do SUS.

 

Quem não pode receber a vacina:

  • Casos suspeitos de sarampo
  • Gestantes - devem esperar para serem vacinadas após o parto
  • Menores de 6 meses de idade
  •  Pessoas Imunocomprometidas (com doenças que abalam fortemente o sistema imune)

 

Não lembro se tomei a vacina. Devo tomar?

Caso não tenha a carteira de vacinação e não sabe se tomou a vacina ou não, ou se teve a doença no passado, vale tomar a vacina novamente.

 

A vacina tem reforço?

Não. Duas doses valem para a vida inteira. Quem já teve a doença também está protegido.

 

Tratamento

Não existe tratamento específico para o sarampo. É recomendável a administração da vitamina A em crianças que tenham a doença, reduzindo a chance de casos graves e fatais.

Para os casos sem complicação, manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Muitas crianças necessitam de quatro a oito semanas para recuperar o estado nutricional que apresentavam antes do sarampo. Complicações como diarreia, pneumonia e otite média devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde