As mulheres produzem desde o útero materno os hormônios sexuais estrogênio e progesterona, e quando elas entram na puberdade esses hormônios são produzidos em grandes quantidades.
Hoje em dia as meninas tem sua primeira menstruação por volta dos 12 ou 13 anos e se mantém até os 45 ou 55 anos, quando tem início a menopausa, que pode acontecer antes dessa idade, quando é denominada como menopausa precoce ou após os 55 anos quando é chamada menopausa tardia.
A menopausa é caracterizada após 12 meses consecutivos sem menstruar. Isso acontece porque os ovários interrompem a produção dos hormônios. Antes de parar totalmente a menstruação, normalmente a mulher apresenta oscilações entre os ciclos e começa demonstrar sintomas, esse período de transição até a menopausa é chamado de climatério.
Ondas de calores extremos;
Alterações no ciclo menstrual;
Sudorese;
Insônia;
Ressecamento da pele e vaginal;
Diminuição ou perda de libido;
Perda de massa óssea (osteoporose);
Aumento do risco cardiovascular;
Tendência a desenvolver depressão.
É importante procurar um profissional ginecologista para acompanhar a alteração hormonal. Caso apresente sintomas de depressão o ideal é buscar ajuda de um psicólogo.
O diagnóstico da menopausa é constado pela mulher quando tem sintomas que ocorrem no climatério, sendo o principal a interrupção ou alteração na menstruação.
Normalmente quando apresentam os sintomas, as mulheres buscam ajuda de um profissional para então diagnosticar se de fato entrou na menopausa. É comum o médico solicitar exames hormonais para confirmação.
O tratamento para a menopausa tem variações de acordo o paciente. Por isso, é necessário avaliar as condições físicas de cada um para escolher o tratamento adequado para cada mulher.
A terapia de reposição hormonal é o tratamento mais comum, pode diminuir em até 75% os sintomas de ondas de calor. É feito através da reposição do estrógeno ou combinado com a progesterona. Esse método pode ser realizado através de comprimidos, adesivos ou géis, dependendo da indicação que é feita pelo médico.
É indicado que o paciente busque um profissional para indicar o melhor tratamento, pois ele avaliará se existe contra indicações, como exemplo casos de câncer de mama, de endométrio e trombose no histórico familiar.
Pesquisas mostram que um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e a prática de exercícios podem aliviar os sintomas do climatério.
Evitar o tabagismo, pois além de doenças respiratórias ele pode antecipar a ocorrência da menopausa em um a dois anos.
O consumo de alimentos ricos em cálcio pode ajudar a minimizar a chance de osteoporose, que pode vir acontecer em decorrência da menopausa.
Se a mulher teve a primeira menstruação cedo, a última delas vai ser cedo também?
Mito. A única relação é genética, sendo assim, período em que a paciente vai entrar na menopausa pode ser parecido com o que a mãe passou.
O tratamento de reposição hormonal reverte sintomas do climatério?
Verdade. A terapia hormonal segundo especialistas é o mais eficaz. Ajuda melhorar a pele, proteger os ossos e o coração, além de diminuir a secura vaginal.
Podem ocorrer sangramentos durante o tratamento de reposição hormonal?
Verdade. Pode ser um efeito colateral quando ainda está avaliando a dosagem certa. Esse efeito tente a melhorar com o tempo de uso do medicamento.
A mulher que tomou pílula anticoncepcional por um longo tempo demora mais para entrar na menopausa?
Mito. O anticoncepcional não influencia na data de início do climatério e da menopausa.
A Trombose Venosa Profunda (TVP), que é conhecida popularmente como trombose, é uma doença que ocorre através da formação de coágulo sanguíneo e normalmente atinge os membros inferiores. Esse trombo pode se desprender e se deslocar através da circulação até o pulmão, ocasionando uma embolia pulmonar, que é uma complicação grave que pode levar a óbito.
Segundo o ministério da saúde, a doença entre janeiro e julho do ano de 2017 foi responsável por 65.316 internações no país. Nos últimos dois anos, o número de casos diminuiu no Brasil. Em 2015, foram registradas 113.817 internações, já em 2014, foram 122.096. A redução está associada às ações de prevenção.
A trombose venosa profunda pode ser uma doença silenciosa. Quando presentes, os principais sintomas são: dor, calor, vermelhidão e rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo.
O uso de prolongado de Anticoncepcionais ou tratamento hormonal está entre as principais causas do problema, pois afetam o sistema circulatório aumentando a dilatação dos vasos e a viscosidade do sangue. Por esse motivo, é preciso verificar se a mulher tem alguma tendência a desenvolver trombose antes de iniciar o uso do remédio.
Tabagismo, presença de varizes, idade avançada, pacientes com insuficiência cardíaca, tumores malignos, obesidade, distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos e casos anteriores de trombose venosa estão entre os fatores de risco.
Grávidas e pessoas com imobilização prolongada (paralisias, infarto agudo do miocárdio, viagens aéreas longas) também estão sujeitas e ter a doença.
Existem medicamentos que são usados para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco de trombose, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de sequelas, mas esses só devem ser usados quando indicados por um profissional médico depois de realizada uma avaliação.
O coração é uma bomba que tem a grande responsabilidade de fazer o sangue circular por todo o organismo, de levar oxigênio e nutrientes para as células e sangue carregado de gás carbônico para os pulmões a fim de oxigená-lo. Qualquer desajuste nessa bomba que deve funcionar com grande precisão pode provocar problemas sérios e, muitas vezes, morte súbita, especialmente em homens e mulheres acima dos 40 anos. São raras as pessoas que têm complicações cardíacas antes dessa idade.
Entretanto, às vezes, um pequeno deslize no uso diário desse órgão, uma sobrecarga que a repetição de determinados erros cometidos dia após dia acabam provocando problemas sérios que poderiam ser evitados com um pouco de atenção e cuidado. Tratado adequadamente, o coração funciona melhor, com mais eficiência e dura muito.
Segundo a OPAS/OMS as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo: mais pessoas morrem anualmente por essas enfermidades do que por qualquer outra causa.
As doenças não transmissíveis matam a cada ano mais de 40 milhões de pessoas, entre elas 15 milhões com idade entre 30 anos e 70 anos.
As doenças cardiovasculares são responsáveis pela maior parte das mortes por doenças não transmissíveis, 17,7 milhões por ano, seguidas por cânceres (8,8 milhões), doenças respiratórias (3,9 milhões) e diabetes (1,6 milhão).
As doenças cardiovasculares são um grupo de doenças do coração e dos vasos sanguíneos e incluem:
Doença coronária – doença dos vasos sanguíneos que irrigam o músculo cardíaco;
Doença cerebrovascular – doença dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro;
Doença arterial periférica – doença dos vasos sanguíneos que irrigam os membros superiores e inferiores;
Doença cardíaca reumática – danos no músculo do coração e válvulas cardíacas devido à febre reumática, causada por bactérias estreptocócicas;
Cardiopatia congênita – malformações na estrutura do coração existentes desde o momento do nascimento;
Trombose venosa profunda e embolia pulmonar – coágulos sanguíneos nas veias das pernas, que podem se desalojar e se mover para o coração e pulmões.
Ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais geralmente são eventos agudos causados principalmente por um bloqueio que impede que o sangue flua para o coração ou para o cérebro. A razão mais comum para isso é o acúmulo de depósitos de gordura nas paredes internas dos vasos sanguíneos que irrigam o coração ou o cérebro. Os acidentes vasculares cerebrais também podem ser causados por uma hemorragia em vasos sanguíneos do cérebro ou a partir de coágulos de sangue. A causa de ataques cardíacos e AVCs geralmente são uma combinação de fatores de risco, como o uso de tabaco, dietas inadequadas e obesidade, sedentarismo e o uso nocivo do álcool, hipertensão, diabetes e hiperlipidemia.
Os mais importantes fatores de risco comportamentais, tanto para doenças cardíacas quanto para AVCs, são dietas inadequadas, sedentarismo, uso de tabaco e uso nocivo do álcool. Os efeitos dos fatores comportamentais de risco podem se manifestar em indivíduos por meio de pressão arterial elevada, glicemia alta, hiperlipidemia, sobrepeso e obesidade.
A cessação do tabagismo, redução do sal na dieta, consumo de frutas e vegetais, atividades físicas regulares e evitar o uso nocivo do álcool têm se mostrado eficazes para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, o tratamento medicamentoso da diabetes, hipertensão e hiperlipidemia pode ser necessário para reduzir os riscos cardiovasculares e prevenir ataques cardíacos e AVCs.
Há também um número de determinantes subjacentes das doenças cardiovasculares. Elas são um reflexo das principais forças que regem mudanças sociais, econômicas e culturais – globalização, urbanização e envelhecimento da população. Outras determinantes dessas enfermidades incluem pobreza, estresse e fatores hereditários.
Muitas vezes não há sintomas da doença subjacente dos vasos sanguíneos. Um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral pode ser o primeiro aviso da doença subjacente. Os sintomas do ataque cardíaco incluem:
Dor ou desconforto no centro do peito;
Dor ou desconforto nos braços, ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula ou costas.
Além disso, a pessoa pode ter dificuldade em respirar ou falta de ar; sensação de enjoo ou vômito; sensação de desmaio ou tontura; suor frio; e palidez. Mulheres são mais propensas a apresentar falta de ar, náuseas, vômitos e dores nas costas ou mandíbula.
O sintoma mais comum de um acidente vascular cerebral é uma súbita fraqueza da face e dos membros superiores e inferiores, mais frequentes em um lado do corpo. Outros sintomas incluem:
Dormência na face, braços ou pernas, especialmente em um lado do corpo;
Confusão, dificuldade para falar ou para entender;
Dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos;
Dificuldade para andar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;
Dor de cabeça intensa sem causa aparente; e
Desmaio ou inconsciência.
As pessoas que apresentarem tais sintomas devem procurar imediatamente assistência médica.
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