Distimia, um subtipo da DEPRESSÃO

Depressão leve crônica e persistente faz com que seu portador encare a vida de forma pessimista e reduz em muito sua qualidade de vida.

O paciente apresenta uma baixa autoestima, sentimentos de falta de energia, incapacitação para várias atividades, ele não chega a ficar totalmente deprimido consegue estudar, trabalhar, mas funciona sempre abaixo do seu potencial devido a todos os sinais e sintomas que caracterizam a distimia, tais como tristeza, melancolia, desesperança em relação a si mesmo, ou ao futuro. Em virtude disso revela uma tendência ao isolamento. Outra característica é o constante mau humor “ele não chega a ser agressivo ou explosivo mais, tem a sensação subjetiva de que as coisas á sua volta o incomodam” explica Dr. Ricardo Moreno psiquiatra da Universidade de São Paulo.

Pacientes com distimia não procuram auxilio médico com queixas especificas. A doença cursa muita facilmente com outras doenças co-atuantes e são essas que acabam levando o paciente à procurar ajuda. A principal delas é a depressão. “Um erro muito comum cometido por alguns médicos na abordagem terapêutica da distimia é que, por tratar-se de uma doença mais leve tende a ser não valorizada” Dr. Táki Cordás Universidade de São Paulo.

Alguns especialistas de modo geral, dizem que os portadores de distimia são “pessoas infelizes”. Atinge a 3% da população mundial, ou mais de 170 milhões de pessoas, sem distinção de sexo, idade ou nível socioeconômico.

 

A maioria das pessoas que sofrem de distimia apresentam os seguintes sintomas:

Perda de Interesse: O distímico não se interessa por nada. Em geral faz tudo por obrigação. Apresenta dificuldades para finalizar as atividades iniciadas.

Angústia e Pessimismo: Estes sintomas levam à um isolamento social afastando-o de amigos, relacionamentos amorosos, “inferniza” sua  vida familiar e dificulta seu desempenho profissional.

Diminuição da Concentração: Não termina a leitura de um livro, torna-se “irrequieto” antes do término de uma atividade.

Cansaço: Vive sem ânimo. O cansaço é queixa frequente. Qualquer atividade consome sempre mais tempo que o necessário.

Tristeza: O distímico é infeliz o tempo todo. Tudo é motivo para estar triste. Ganhar um prêmio da loteria, por exemplo, é o início de um grande drama.

Distúrbios do Sono: Sono excessivo ou dificuldade de dormir bem. Não consegue dormir, acorda a noite com frequência ou está sempre madrugando.

Distúrbios do Apetite: Simplesmente come muito ou recusa-se se alimentar indiscriminadamente.

 

Conselhos Úteis

• Evite a solidão, permanecendo junto a outras pessoas.

• Busque alguma atividade que ajude a se sentir melhor.

• Não exigir muito de si mesmo, nem mesmo impor tarefas ou alvos difíceis. Reduza o seu grau de exigência.

• Divida as grandes tarefas em tarefas menores, estabeleça algumas prioridades e faça apenas o que puder e do modo que puder.

• Exponha suas ansiedades aos seus familiares. Aceite o apoio e o carinho no trabalho.

• Pratique exercícios leves, vá ao cinema e participe de atividades sociais ou religiosas.

• Não espere que tudo vá passar de um momento para outro. Ajude-se o quanto puder e não se culpe por não estar “cem por cento”.

LEMBRE-SE: Não aceite seus pensamentos negativos. Eles são parte da doença e desaparecerão a medida que sua depressão responder ao tratamento.

 

Tratamento

O Tratamento é feito principalmente com antidepressivos e com psicoterapia. Existem várias categorias de antidepressivos, sendo que levam um tempo médio de três semanas para fazer efeito desinibindo primeiro os sintomas físicos e a vontade, aumentando com isso o risco de suicídio nas duas primeiras semanas.

 

Fonte: Dr Olavo Bilac




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